quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fichamento de Artigos

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
ISSN 0036-4665 versãoimpressa

Resumo
OLIVEIRA, Solange A. et al. Avaliação das condições de estocagem da vacina contra o sarampo nas unidades sanitárias dos municípios de Niterói e São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo [online]. 1991, vol.33, n.4, pp. 313-318. ISSN 0036-4665. doi: 10.1590/S0036-46651991000400012.
Com o objetivo de estudar as condições de estocagem da vacina contra o sarampo na rede de vacinação dos Municípios de Nitéroi e São Gonçalo - RJ, 22 Unidades Sanitárias foram avaliadas de acordo com as normas técnicas específicas estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunização. Observou-se que em 86,4% das Unidades visitadas os cuidados com os refrigeradores eram adequados ou regulares mas quanto à arrumação das vacinas no interior dos aparelhos e ao controle de temperatura, estes percentuais caíram para 60,0% e 54,5%, respectivamente. De todos os itens avaliados, o mais problemático foi o apoio técnico imediato frente a situações de emergência, apoio esse considerado insuficiente em 90,0% dos casos. Em 100% das amostras vacinais recolhidas das Unidades Sanitárias, os títulos estavam abaixo da potência mínima preconizada para tal produto no momento da aplicação. Torna-se necessário então, que as condições de conservação e uso das vacinas sejam melhoradas evitando assim a formação de grupamentos de crianças suscetíveis à doença.
Palavras-chave : Vacina contra o sarampo; Controle de qualidade; Serviços de saúde pública.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0036-46651991000400012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

É muito importante sabermos sobre estocagem de vacinas, se estão seguindo todos os passos, se a cadenia fria está funcionando corretamente, pois se isso não estiver andando corretamente as vacinas não estarão em condições de uso, será como se não estivessem aplicando nenhuma substancia, logo a prevenção irá desaparecer e aparecerá mais casos tristes.
Como podemos ver nessa pesquisa no Rio de Janeiro é um caso muito comum que não ocorre só lá, mas sim na maioria das unidades de saúde. O que está faltando e deve ser mudado é maior concientização e aprendizado para as pessoas que trabalham nessa área, já que a inativação das vacinas, além de deixar as pessoas suceptiveis a doenças ,também produz novas cepas e resistentes a essas vacinas, aparecendo um problema ainda maior.

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