segunda-feira, 16 de março de 2009

Descritores em Ciências da Saúde


Exemplo de pesquisa ao DECSO vocabulário estruturado DeCS foi criado pela BIREME para uso na indexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usado na pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas bases de dados LILACS, MEDLINE e outras.A Fonte de Informação LILACS no contexto do portal regional da BVS:A LILACS encontra-se dentre fontes de informação como MEDLINE, Biblioteca Cochrane e SciELO e sua metodologia embasa outras FI especializadas como BBO, BDENF, WHOLIS, entre outras.Por ser um índice regional para área de Ciências da Saúde, a LILACS integra praticamente todas BVS nacionais e temáticas, além das iniciativas de redes internacionais ePORTUGUÊSe e Global Health Library.
Fonte: www.bvs.br

segunda-feira, 2 de março de 2009

Vacina DT

A vacina dupla contém os toxóides diftérico e tetânico, de aplicação intramuscular, sendo apresentada nas formas infantil (DT) e adulto (dT). A forma infantil (DT) é constituída de 30 UI de toxóide diftérico e 10 a 20 UI do toxóide tetânico. A vacina do tipo adulto (dT) compõe-se de 2 a 4 UI de toxóide diftérico e 10 a 20 UI de toxóide tetânico. Salienta-se que a vacina dupla infantil (DT) contém a mesma quantidade de toxóides tetânico e diftérico que a vacina tríplice (DPT). Já a dupla tipo adulto (dT) contém menor quantidade de toxóide diftérico.
A vacina dupla infantil (DT) deve ser usada somente em crianças que tenham contra-indicações para receber a vacina tríplice (DPT) ou tenham tido coqueluche, com diagnóstico bem fundamentado. Tanto a vacina tríplice quanto a dupla infantil podem ser utilizadas em crianças que ainda não completaram sete anos de idade.
Para as crianças acima de sete anos, quando houver indicação, devem receber a vacina dupla do tipo adulto (dT), que contém dose reduzida do componente diftérico. A imunização básica é composta de três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda doses e uma terceira dose, que deverá ser aplicada, seis meses após a segunda dose. A via de aplicação é intramuscular profunda, na região do deltóide, do glúteo ou do músculo vasto lateral da coxa. Em adultos, dar preferência à aplicação no músculo deltóide.
As doses normais de reforço devem ser feitas a partir dos sete anos de idade (desde que tenham recebido o esquema básico de vacinação preconizado), com intervalos de 10 anos entre as doses. A vacina deve ser a dupla do tipo adulto (dT) e sugere-se as idades de 15, 25, 35 anos, etc. o que facilitaria a memorização pelo paciente.

Fonte: http://www.vacinas.org.br/vacinas36.htm

Vacina DT



Vacina DT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas).
Como é aplicada?

Por injeção via intramuscular na parte superior do braço - músculo deltóide - ou no vasto lateral da coxa.
Adolescentes não vacinados devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)).
Adolescentes que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos.
Quem deve tomar?

Todos os adolescentes.
Quando é preciso tomar a vacina?Adolescentes que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade.
Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisa receber apenas um reforço a cada dez anos.
Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos.
Quais os benefícios da vacina?

Proteção contra o tétano e a difteria.


VACINA CONTRA HEPATITE B


Historicamente a vacina contra hepatite B foi desenvolvida a partir de plasma de doadores contendo o vírus B, sendo que o mesmo era inativado durante o processo de fabricação da vacina. A do tipo francesa era inativada pela formalina diluída a 1/4.000, durante 48 horas a 30ºC e para a norte americana, era utilizada a formalina a 1/4.000, durante 72 horas a 36ºC. Ambas eram finalmente adsorvidas em hidróxido de alumínio. O modo de preparo era suficiente para inativar quaisquer vírus presentes no sangue humano, inclusive os vírus HIV, responsáveis pela Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Atualmente, por meio da engenharia genética, é possível fazer a identificação e a clonagem molecular do genoma do vírus (HBsAg), tornando possível a produção de uma nova vacina. Esta vacina, DNA recombinante, possui 20µg de HBsAg por dose, sendo adsorvida em hidróxido de alumínio devendo ser conservada em geladeira entre +2 e +8ºC. Estudos comparativos entre a vacina derivada de plasma e a vacina DNA recombinante mostraram que a qualidade dos anticorpos produzidos tanto do ponto de vista de afinidade quanto de especificidade é semelhante.
A idade para vacinação, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações de 1998, é a partir do nascimento. As doses preconizadas dependem do laboratório produtor. Para os menores de 20 anos: 5 ou 10 microgramas (0,5ml); para pessoas com idade igual ou superior a 20 anos: 10 ou 20 microgramas (1,0ml).
O esquema preconizado para os recém-nascidos é de três doses, sendo a primeira ao nascer, a segunda dose 30 dias após e a terceira seis meses após a primeira dose (esquema 0, 1 e 6 meses). Salienta-se os intervalos mínimos a serem observados: a) para a segunda dose: um mês após a primeira; b) para a terceira dose: dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido a partir da primeira dose seja, no mínimo de 6 meses.
O esquema de vacinação para indivíduos adultos consiste na aplicação por via intramuscular de três doses, contendo 10 microgramas de antígeno víral (HBsAg) por dose. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de um mês e entre a primeira e a terceira, de seis meses. A vacina também está indicada para todos os doentes submetidos à hemodiálise, hemofílicos, homossexuais, cônjuges de doentes HBsAg positivos, toxicômanos, pessoal médico, dentistas e paramédicos, funcionários em contato com sangue e derivados.
Os indivíduos que serão submetidos à vacinação deverão ser previamente triados quanto à presença de anticorpos do tipo anti-HBsAg e do antígeno HBsAg em seus soros. Os indivíduos com sorologia positiva para o anti-HBsAg, devido à imunidade presente, estão dispensados da vacina. Os portadores crônicos de HBsAg também, pois não respondem a este estímulo antigênico. Os doentes em hemodiálise devem ser submetidos ao mesmo esquema de vacinação, porém devem receber doses de inócuo acima de 20 microgramas por dose aplicada.
Para a prevenção da transmissão vertical, ou seja, os recém-nascidos de mães HBsAg positivas devem ser vacinados imediatamente após o parto (nas primeiras 12 horas) nas doses acima preconizadas, associadas à imunoglobulina específica contra hepatite B (IGHB 0,5 ml intramuscular). Ambas, vacina e imunoglobulina, podem ser administradas simultaneamente, porém em locais de aplicação diferentes. Se não se dispuser da imunoglobulina deve-se aplicar a vacina imediatamente. Estas crianças devem receber uma dose de reforço da vacina no primeiro e no sexto mês de vida. Após isto, deve-se testar a presença do HBsAg e do anti-HBsAg. O HBsAg positivo indica falha terapêutica. O anti-HBsAg positivo indica sucesso vacinal.
Nos indivíduos normais e vacinados com o esquema proposto, cerca de 95% apresentam anticorpos protetores do tipo anti-HBsAg após a terceira dose da vacina. Nos indivíduos debilitados e imunossuprimidos a porcentagem de anticorpos produzidos é variável.
A via de aplicação deve ser de preferência a intramuscular, no músculo vasto lateral da coxa em crianças menores de dois anos de idade, ou no deltóide, acima dessa faixa etária. A vacina não deve se aplicada na região glútea. Em pacientes com graves tendências hemorrágicas, a vacina pode ser administrada por via subcutânea - caso se utilize a via intramuscular, a aplicação deve-se seguir de compressão local com gelo.
Os efeitos colaterais são raros, porém os mais freqüentes são dor local, febre, induração e fadiga. A única contra-indicação é a ocorrência de reação anafilática após a aplicação da dose anterior.

Fonte: http://www.vacinas.org.br/vacinas05.htm

Importancia da Vacina B.C.G.

Em São Paulo, uma investigação da eficácia da vacina BCG, utilizando metodologia de caso-controle, foi feita analisando a proteção da vacina contra instalação da forma meníngea da doença entre crianças com idade inferior a 5 anos. Apesar de 52% dos 73 casos estudados terem recebido vacina, verificou-se eficácia protetora vacinal de 87%, quando comparada com controles hospitalares e 90% quando comparada com controles domiciliares.Ainda com relação à eficácia da vacina, no Brasil, podemos dizer que a amostra brasileira BCG-Moreau-Rio tem alta virulência residual (multiplicação e sobrevida dos germes no organismo vacinado), produz poucas reações indesejáveis, induz grande hipersensibilidade tuberculínea e tem alto poder protetor. O laboratório de referências da OMS em Copenhagen, para produção da vacina BCG, testou as diferentes vacinas produzidas no mundo, classificando a Moreau-Rio como a estirpe de maior virulência residual. Também a maior proteção foi obtida pela vacina brasileira junto com somente mais duas (Rio-Paris-Madras) de um grupo de 11; este teste foi feito em animais vacinados que depois receberam desafio com o bacilo virulento. A vacina que induziu maior sensibilidade tuberculínica foi a Moreau, mas não foi a que apresentou maior reação vacinal. Estudos feitos pela Divisão de Produtos Bacterianos nos Estados Unidos, classificaram a estirpe Moreau como primeira num grupo de seis em relação ao aumento do tamanho do baço nos animais vacinados, devido à infiltração e multiplicação celular, que são de importância na instalação da imunidade adquirida.No Brasil, as campanhas de vacinação são consideradas eficazes. A partir das últimas décadas, o programa de combate às doenças fica a cargo no Ministério da Saúde, através de vários programas que atendem o país de norte a sul. A campanha que normalmente acontece durante o mês de junho vacinou no ano de 2000, mais de 16 milhões de crianças, tendo inclusive um mascote chamado de Zé Gotinha.O Ministério da Saúde no Brasil recomenda que a primeira vacinação da BCG aconteça a partir do primeiro mês de vida ou durante o primeiro ano de vida. A dose de reforço acontece após os 10 anos de idade. As reações previsíveis são as erupções avermelhadas na pele, as chamadas exantemas. A vacina, em alguns casos, pode deixar uma pequena cicatriz.Em nosso país existe o Programa Nacional de Imunizações. Constam nesse programa, a vacina BCG contra a tubercolose, a Tríplice contra a coqueluche, difteria e tétano, a vacina contra o sarampo e a vacina Sabin contra a poliomelite. Em termos de saúde pública, o programa brasileiro é um sucesso e seus resultados são considerados maravilhosos. Ele praticamente acabou com essas doenças no Brasil. Além disso, o programa brasileiro está entre os mais eficazes.

Fonte:http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3517&ReturnCatID=1765

Histórico da B.C.G.

Até a terceira década deste século, todos os esforços para impedir ou atenuar a doença tubérculos pelos métodos de imunização ativa e passiva como ocorria em outras doenças, foram inúteis. Na tentativa de obter suspensões homogêneas (e não grumosas) nas culturas de um bacilo tuberculoso bovino, muito virulento, isolado por Nocard, no Instituto Pasteur de Paris, Albert Calmette obteve casualmente um fenômeno de mutação, repicando as culturas em batata impregnada em bile de boi. Guérin, que era seu auxiliar e fazia as repicagens, observou que após 231 passagens, as culturas ainda se mantinham grumosas, com o mesmo aspecto morfológico e as mesmas propriedades físicas, apresentando, porém, atenuação progressiva da virulência para os roedores de laboratório. Essa amostra de bacilos foi batizada com o nome de BCG (bacilo de Calmette-Guérin) e utilizada com sucesso na imunização ativa de bovinos, provocando ausência de virulência.Em 1921, a pedido de um médico francês que desejava proteger um recém-nascido de mãe tuberculosa, que teria que conviver com a avó tuberculosa, Calmette administrou por via oral a sua vacina BCG em três doses de 2 mg. Depois deste, outros recém-nascidos receberam a mesma vacina durante três anos, mas só em julho de 1942, Calmette se considerou autorizado a proferir, diante da Academia Nacional de Medicina de Paris, a primeira comunicação oficial sobre o emprego da BCG oral em recém-nascidos, como tentativa de imunização ativa contra a tuberculose. A partir daí, o Instituto Pasteur passou a distribuir para os laboratórios estrangeiros as culturas do BCG. Discutiu-se muito, então, não só a atenuação do bacilo, como sua eficácia preventiva.Em 1925, Júlio Elvio Moreau trouxe, do Instituto Pasteur de Paris, uma amostra de BCG para o Rio de Janeiro, que foi então chamada "BCG Moreau". Essa amostra foi mantida na Fundação Ataulpho de Paiva e, graças ao espírito científico de Arlindo de Assis, foi usada no nosso meio. Até 1968 usou-se no Brasil, exclusivamente, a via oral. Como a técnica de vacinação BCG por via intradérmica é a mesma da aplicação da prova tuberculínica, a possibilidade de se implantar a vacinação intradérmica no país decorreu do treinamento de enfermeiras em nove capitais, por uma enfermeira consultora da Organização Mundial de Saúde que permaneceu no Brasil, de 1967 a 1968.A história do BCG, desde a sua introdução, é cheia de antagonismos e controvérsias. Há países onde é adotada como política nacional obrigatória por lei, para quase 100% da população vacinável, enquanto em outros países é praticamente desconhecido pelo público, impopular e quase tabu entre a classe médica. Apesar de introduzido há mais de meio século e realizadas cerca de um bilhão de vacinações em todo o mundo.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3517&ReturnCatID=1765

BCG: Vacina Contra Tuberculose

Após a década de 50, com a introdução da isoniazida como terapêutica, houve enorme avanço no controle e tratamento da tuberculose. Apesar disso, a doença continua sendo um sério problema de Saúde Pública, não só entre os países em desenvolvimento, mas também nos países desenvolvidos.A imunidade natural contra a tuberculose é indiscutível e justifica o fato de a infecção tuberculosa, na maior parte das pessoas, ser localizada, sem a ocorrência da doença. Essa resistência natural na espécie humana, é menor nos extremos de idade, isto é, nos muitos jovens ou muito velhos, e também na gravidez. Apesar de a imunidade adquirida ter sido suspeita mesmo antes da descoberta do bacilo tuberculoso por Koch, em 1882, foi alvo de inúmeras discussões. Marfan, em 1886, enunciou a lei que leva o seu nome, na qual afirmava que a doença local protegia contra o risco de tuberculose pulmonar progressiva. O próprio Koch, em 1891, descreveu uma diferença de resposta quando injetava bacilo tuberculoso virulento em cobaias previamente sensibilizadas ou não; isto foi chamado de Fenômeno de Koch e considerado como sinal de imunidade.Atualmente já é certa que a infecção primária é capaz de prevenir, em certo grau, a evolução da infecção subseqüente para doença clínica. Essa imunidade adquirida é do tipo celular e se baseia fundamentalmente na capacidade de bacteriostase intracelular que se desenvolve nos macrófagos. A infecção primária artificial pode ter o mesmo efeito que a infecção natural.A vacina BCG tem por finalidade substituir a infecção natural, potencialmente patogênica, por uma primo-infecção artificial e inofensiva, ocasionada por bacilo não virulente, na esperança de que isto contribua para aumentar a resistência do indivíduo, em face de uma infecção ulterior pelo bacilo virulento.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3517&ReturnCatID=1765